terça-feira, 26 de abril de 2011

Consultor dá dicas para quem busca primeiro emprego

O vídeo postado abaixo faz parte da série "Meu primeiro emprego" apresentada no Fantástico em 20/03/2011, onde o consultor de carreiras Max Gehringer dá dicas de como estar bem preparado na disputa pelo primeiro emprego, começando pela elaboração do currículo de forma objetiva e eficiente.


Fonte: Fantástico, globo.com. 20 mar 2011

terça-feira, 19 de abril de 2011

1º Forum Permanente de Desenvolvimento de Caçapava

No dia 06 de abril aconteceu o 1º Fórum Permanente de Desenvolvimento de Caçapava, nas dependências da Etec Machado de Assis. O evento buscou facilitar o encontro entre entidades empresariais, o poder público e os  representantes das diversas camadas da sociedade caçapavense, foi uma forma de criar um espaço de diálogo entre essas organizações.
Prof. Marcos Tadeu,
coordenador do PRINTEC
 O evento foi uma das iniciativas do PRINTEC – Programa de Integração Escola Comunidade - apresentado na ocasião pelo professor coordenador do projeto Marcos Tadeu. O PRINTEC visa aproximar a Etec Machado de Assis e a comunidade, proporcionando ações diversificadas. Trata-se de uma iniciativa que busca preencher a lacuna que existe entre o que o mercado de trabalho procura e o que a instituição fornece como capacitação.
esquerda p/ direita: Carlos Antonio Vilela,
Prefeito de Caçapava; Daniel Lazarine,
Presidente da Cãmara Municipal de Caçapava; José
Borelli, Diretor da Etec Machado de Assis; Antonio
Luiz, Secretário de Indústria, Comércio e Agricultura;
Mauro Odaguiri, Vice-Presidente da Associação
Comercial e Empresarial de Caçapava; Rubens
Barreto da Silva, colaborador da Prefeitura de Caçapava,
professor de Logística da Fatec, membro do NEST -
Núcleo de Estudos de Transporte (FATEC/ITA)
O fórum contou com a presença de autoridades da região,  empresários, organizações não governamentais, alunos e professores da Etec Machado de Assis, assim como também vários cidadãos caçapavenses.
 
Um dos destaques do evento foi a apresentação do Prof. Rubens Barreto, ao falar da pesquisa para desenvolvimento do Município "Projeto Caçapava 2030", realizada pelo Cecompi (Centro para a Competitividade e Inovação do Centro Leste Paulista) iniciada a dois anos, a pesquisa tem por objetivo traçar o potencial logístico de Caçapava por sua localização privilegiada com acesso as principais rodovias federais e estaduais, rede ferroviária, além de outros pontos importantes que a deixam em situação favorável para inventimentos empresariais de grande porte, trazendo como consequência novos empregos para a região.

Público presente no fórum.
Além da colocação do Prof Rubens Barreto, foi mencionada a trajetória da ETEC Machado de Assis que neste mês de abril completou 60 anos de sua fundação e de contribuição para o progresso de Caçapava e região. Foi tratado ainda sobre a importância da preparação profissional para que o jovem entre no mercado de trabalho e possa realmente fazer a diferença no ambiente onde for atuar. A Câmara e a Prefeitura apresentaram o que tem sido feito pelo desenvolvimento da cidade.
O Fórum cumpriu seu propósito graças ao empenho de todos que colaboraram de forma direta ou indireta na sua realização. Mas, de uma maneira muito especial, graças ao esforço de 90 alunos voluntários participantes do PRINTEC, que acreditam no projeto.

Fotos do 1º Fórum Permanente de Desenvolvimento de Caçapava

 



quarta-feira, 13 de abril de 2011

Meta Alcançada

O e-mail abaixo é do aluno Wellington Oliveira Silva, que concluiu o curso de Técnico em Mecânica no 2º semestre de 2010, durante o curso passou por diversas dificuldades,  até com o falecimento de sua filha na hora do parto. Estava desestimulado com alguns problemas e com a região pensando buscar uma oportunidade em Recife, entretanto dois professores em conversas com ele no sentido de estimulá-lo a superar estas dificuldades fez com que seguisse cursando, e hoje está bem conforme relata no e-mail.
A conquista do Wellington, serve de exemplo para todos nós e nos mostra que devemos lutar para superar os obstáculos da vida, pois é preciso dedicação, vontade e atitude e acima de tudo confiar em nosso potencial, pois as oportunidades aparecem e devemos estar preparados.

Abraço a todos
Prof. Silvio Leal, coordenador do Curso Técnico em Mecanica

E-mail recebido em 29/03/2011 as 07:07 PM


Assunto: Re: meta alcançada
ola silvio boa noite ! gostaria de partilhar com vc e com os demais professores que consegui rapidamente emprego na area de mecanica melhorei meu salario em 40% e estou gostando muito ,estamos montando uma fabrica de argamassa em caçapava cujas as peças são gigantes ,espero ir mais longe pois la tem muito campo de serviço.
ate mais     Wellington

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Primeiro Emprego e Agora?

O vídeo postado abaixo foi apresentado no quadro "Meu Primeiro Emprego" do Fantástico em 03/04/2011, ele apresenta as maneiras de como se comportar no primeiro emprego. Max Gehringer, consultor de carreiras do Fantástico, acompanha os primeiros passos de recém formados que encaram as rotinas de grandes empresas como horário, metas e pressão.


Enviado por: Juliana Carinelle Gomes (Técnico Administrativo - Almoxarife / ETEC Machado de Assis)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

"O grande entrave para o ensino técnico se chama corpo docente"


O aumento da oferta de ensino técnico a estudantes de ensino médio é apontado por especialistas e governo como uma das principais propostas para melhor a educação brasileira. Com uma experiência no assunto que praticamente coincide com a história das renomadas Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) de São Paulo, Almério Melquíades de Araújo conhece de perto o sucesso e as dificuldades de ampliar a oferta da integração entre o ensino médio e o profissionalizante.
Atual coordenador das duas áreas na autarquia paulista, o Centro Paula Souza, ele começou como professor em 1983, apenas três anos após a criação das primeiras escolas técnicas. Em quase 30 anos, viu expansões derrubarem a qualidade, recuperações e acredita que hoje a integração precisa “gradativa e planejada”. Apesar de concordar com a importância da infraestrutura e qualidade docente que fazem das Etecs as primeiras colocadas em todos os rankings paulistas, diz que as escolas comuns poderiam oferecer cursos técnicos de qualidade e aponta como principal dificuldade a contratação dos professores.


iG: A integração com ensino técnico é uma solução para o ensino médio?
Almério Melquíades de Araújo: Até certa medida, mas não pode ser uma panacéia, não deve ser para todo mundo. Em outros países, a oferta de vagas para técnico em relação ao
médio chega a 30%. Teoricamente, observando só o número de vagas, no Brasil esse dado é de 10% e no Estado de São Paulo, 18%, mas temos muitos adultos fazendo o técnico depois que já saíram do médio. Ele vai para o mercado de trabalho, não consegue se colocar e corre para o técnico. O certo seria ele já ter feito junto.

iG: Quantos fazem o técnico junto com o médio?
Almério: O médio e o técnico ao mesmo tempo cai para 4,3% no País e 5% em São Paulo. O certo era esse último porcentual crescer seis vezes, para 30%. Em São Paulo, por exemplo, temos cerca de 1,2 milhão de alunos no ensino médio na faixa etária correta, então precisaríamos de umas 350 mil vagas para técnico concomitante.

iG: Qual a capacidade do Centro Paula Souza?
Almério: Oferecemos 65 mil vagas por semestre (130 mil por ano). Tem que considerar que o aluno poderia fazer o técnico nos dois últimos anos do médio, ou seja, em uma conta arredondada teríamos que dobrar as vagas totais ou, para ser mais realista, quadruplicar as atuais 25 mil vagas oferecidas durante o dia porque os cursos noturnos já usam toda a capacidade física das nossas escolas.

iG: O secretário Estadual de Educação de São Paulo, Herman Voorwald, disse que a principal proposta para melhorar o ensino médio em São Paulo é oferecer opção de técnico de quatro anos aos interessados. As Etecs podem oferecer isso?Almério: Não precisa ser obrigatoriamente de 4 anos, muitos dos nossos alunos fazem em 3 anos, só que tem 8 aulas por dia. Em relação ao plano, uma coisa é dizer que vai começar este processo, outra é atender todo mundo. Além disso eles não contam apenas com as Etecs, mas também com outras parcerias com governo federal, por exemplo.

iG: Qual seria a possibilidade de criar as vagas em parceria com as Etecs?
Almério:
Pela experiência que temos com nossos alunos do ensino médio, não é todo mundo que quer fazer um técnico, só 30% ou 40% mesmo. Então, é aquela conta que fizemos antes, teríamos de criar 100 mil vagas. A maioria quer cursar o noturno, como as Etecs estão lotadas à noite, sobra utilizar a ociosidade das escolas estaduais comuns, que é muito alta: deve ter hoje 40 mil salas ociosas durante algum período do dia. O problema é que não posso mexer na estrutura da escola para criar laboratórios, salas, etc., sem desalojar os alunos dos outros períodos. Teria que fazer um mapeamento e pensar em como resolver isso a médio prazo, ir criando as vagas gradativamente por uns cinco anos.

iG: Já foram feitas reuniões entre o Centro Paula Souza e a Secretaria de Educação?
Almério:
Foram feitas reuniões com o secretário-adjunto (João Cardoso Palma Filho), mas nunca se quantificou. Agora, é bom que se diga que já temos um convênio que nos permite oferecer 9 mil vagas por semestre em escolas estaduais e municipais de São Paulo, só que daí são cursos que dependem apenas de laboratório de informática.

iG: Estes alunos conseguem ter o mesmo aprendizado dos que estudam nas Etecs?
Almério
: Sim, 80% dos nossos alunos são oriundos da rede pública.

iG: Então por que o desempenho dos estudantes da rede pública comum e das escolas técnicas é tão diferente em avaliações como Enem e Pisa?
Almério:
A maioria dos estudantes vem do sistema público, sim, até porque os da rede particular vão fazer vestibular e entrar na universidade, nem se interessam pelo técnico. Agora, geralmente, quem procura uma Etec já é mais focado em um objetivo e, como a procura é maior que a oferta, existe a seleção dos melhores. Depois, quem faz o técnico passa mais tempo na escola estudando e com a contextualização do ensino, a aplicação na prática de conceitos, eles aprendem melhor.


Uma mudança do modelo e de gestão causou uma crise em 1994 e 1995, mas em 5 ou 6 anos as escolas já estavam iguais. Hoje faríamos um processo melhor planejado"
iG: A infraestrutura não tem parte nisso?
Almério:
Com certeza. O aluno que está em uma escola que tem mais laboratórios, trabalha com projetos, tem um ambiente científico, feira de apresentação de trabalhos todo ano, tende a se manter motivado.

iG: E há diferença na formação do professor?
Almério:
Sempre tem. No caso das Etecs, cada curso tem um coordenador, além de um geral que olha o desenvolvimento dos cursos. Estou dizendo o que nós somos, não quero falar o que os outros deixam de ser: 25% dos nossos professores participam de formação continuada, 20% fazem uma especialização, são professores que investem na própria carreira.

iG: Se a infraestrutura e a qualificação do professor fazem diferença, como uma escola estadual comum conseguiria oferecer um curso médio equivalente ao das Etecs para que os seus aunos acompanhassem bem o técnico?
Almério:
Não vou dizer que não dá. Acho que tem escola boa na rede comum, não posso citar nome porque não acompanho. Sei que nos rankings do Enem, por exemplo, 90% das Etecs estão nos primeiro lugares, mas acho que deve haver escolas estaduais bem colocadas também, é que quando você trabalha em larga escala, dilui.

iG: Neste caso, a ampliação das Etecs poderia significar a diminuição da qualidade?
Almério:
Há 4 anos a gente tinha 20 mil matrículas no ensino médio e hoje tem 50 mil e estamos mantendo a qualidade. Não sei dizer se manteríamos se fosse para 300 mil, mas presumo que sim porque existe um modelo de gestão que consegue dar conta do crescimento. Em 1993 tínhamos 14 escolas técnicas, herdamos 84, passamos a ser 98. Por alguns anos, foi difícil, mas acredito que hoje você não vai diferenciar a original das que recebemos. Foi um processo de mudança do modelo de gestão que causou uma crise em 1994 e 1995, mas em 5 ou 6 anos as escolas já estavam iguais. Hoje faríamos um processo melhor planejado.

iG: Qual seria a maior dificuldade para ampliar o técnico?Almério: O grande entrave se chama corpo docente, teria que ter salário atraente para o profissional da área técnica optar pela docência no curso diurno, porque hoje boa parte trabalha em empresas durante o dia e dá aulas à noite. Com algumas áreas está difícil competir.

Fonte: Último Segundo. Educação. Data 02/04/2011

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Haddad envia ao congresso projeto do “Prouni do Ensino Técnico”

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira (23) que empresários poderão pegar um financiamento do Fies (Financiamento ao Estudante do Ensino Superior) para “qualificar pessoal para o setor produtivo”. De acordo com Haddad, que participa da abertura dos trabalhos da Comissão de Educação da Câmara, a taxa de juros será a mesma (3,4%).
O ministro disse que deve enviar para o Congresso até abril o projeto que cria o Pronatec (Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica), no qual estará esta modalidade do Fies.

O programa, que vem sendo de chamado de “Prouni do ensino técnico”, será um misto do que acontece hoje com o Prouni (Programa Universidade para Todos, que distribui bolsas em faculdades particulares) e com o Fies. A ideia é financiar os estudos profissionalizantes de quem já terminou o ensino médio e permitir que quem ainda está nele comece um curso no turno oposto sem custos. O ensino técnico foi tema de campanha da então candidata Dilma Rousseff (PT) e do oposicionista José Serra (PSDB) nas eleições presidenciais de outubro.

O plano que está sendo gestado no MEC (Ministério da Educação) deve envolver o uso da infraestrutura do Sistema S (Sesc, Sesi, Senai, Senac, entre outros) e das escolas privadas de educação profissional. Mais da metade das escolas e cerca de metade das vagas estão fora do sistema público.

Fonte: Portal da Universidade. 23 março 2011